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Glossário de startups: sabe o que significa cada expressão?

Você certamente já ouviu o termo “startups”. Mas será que conhece os significados de cada palavra usada nessas empresas? Hoje vamos te apresentar um glossário de startups, confira.

O universo tecnológico está em expansão e cada vez mais os termos relacionados as startups surgem nos debates.

Quer ficar por dentro do que é uma startup e do “startupês”? Então, continue a leitura que vamos te contar.

O que são as startups?

O termo startup surgiu no Vale do Silício, lá na Califórnia.

Primeiramente, o termo era usado de forma bem ampla para descrever empresas ligadas ao ramo da tecnologia.

No entanto, com o tempo o termo foi “polido” e ganhou um significado mais específico.

Atualmente, startups é o termo usado para definir empresas inovadoras do ramo da tecnologia que possuem um modelo de negócios escalável e repetível.

Então, colocando em poucas palavras, as startups são empresas que desenvolvem produtos inovadores e têm potencial de rápido crescimento.

Além disso, vale lembrar que as startups, muitas vezes, são empresas que estão no estágio inicial.

Por esta razão, se tornam um prato cheio e chamam a atenção de investidores.

Imagine só poder investir em uma empresa inovadora enquanto ela ainda é barata.

A oportunidade de retorno é muito promissora.

Exemplos de grandes startups

Agora você já tem uma noção básica do que são startups nesse ambiente corporativo, certo?

Então, para darmos mais um passo na temática, conheça algumas das maiores startups do mundo.

Listamos as principais abaixo, confira.

Airbnb

O Airbnb surgiu em 2007, quando dois designers Norte Americanos, Brian Chesky e Joe Gebbia, não conseguiam pagar o aluguel de seu apartamento em São Francisco.

Nesse meio tempo, uma conferência de design iria acontecer na cidade e os hotéis estavam lotados.

Então, os dois jovens tiveram a ideia de alugar 3 colchões infláveis, na sala da casa deles, para as pessoas que precisassem de estadia.

Assim, os jovens fizeram um site simples e conseguiram 3 pessoas para alugarem os colchões, por 80 dólares cada.

Após o pequeno sucesso, os jovens contrataram um antigo colega de quarto e um aluno de ciência da computação, para desenvolverem um site mais amigável.

Instagram

O surgimento do Instagram é a história de dois jovens que fizeram um aplicativo em 8 semanas.

Primeiramente, Kevin Systrom, graduado de Stanford e que já havia trabalhado no Google, passou seus fins de semana construindo um aplicativo que permitia aos usuários adicionarem fotos e notas a localizações, o aplicativo foi chamado de Burbn.

Posteriormente, Kevin conheceu Mike Krieger, um dos primeiros usuários do Burbn.

Então, juntos, Kevin e Mike decidiram por transformar o aplicativo em apenas um feed de fotos e o renomearam para Instagram.

LinkedIn

Ao final de 2002, Reid Hoffman recrutou um grupo de ex-colegas, que haviam trabalhado em empresas como SocialNet e PayPal, para trabalhar em um novo projeto.

E foi assim que, em maio de 2003, o LinkedIn foi lançado da sala de estar de Reid.

No começo, Reid enviou convite para que 350 dos seus contatos entrassem no site e fizessem seus perfis.

A empresa começou com um crescimento tímido.

No entanto, alguns meses depois já se mostrou promissora o suficiente, recebendo um aporte da Sequoia Capital.

Twitter

A história por trás do Twitter não é muito longa.

O Twitter surgiu após uma reunião para apresentação de ideias pelos membros mais importantes de uma companhia de Podcasts.

Então, durante a reunião Jack Dorsey introduziu a ideia de um indivíduo usando SMS para se comunicar com um pequeno grupo de pessoas.

A ideia, posteriormente, se transformou na rede social que conhecemos hoje.

Facebook

O Facebook surgiu, em 2003, como uma rede social interna, apenas para estudantes de Havard.

No entanto, a ideia fez tanto sucesso que pessoas de fora da Universidade queriam fazer parte dela.

Foi só então, em 2005, que o criador do Facebook, Mark Zuckerber, disponibilizou a rede social para o público em geral.

“Startupês”, a língua das startups

Agora que você já sabe o que é uma startup e conheceu um pouquinho sobre algumas delas, já podemos falar dos termos mais usados no segmento.

O “startupês”, como é conhecido, é um dicionário próprio do mercado de startups.

Assim, para qualquer empreendedor ou investidor que deseja se aventurar neste meio é de extrema importância conhecer e entender estes termos.

Pensando nisso, pra te ajudar, nós separamos uma listinha com algumas dessas palavras, especificadas por áreas dentro das startups.

Desse modo, você conseguirá entender o que cada expressão significa aplicada a área de interesse.

Por fim, recomendamos que use o crtl+F, no seu computador, para achar os termos que está buscando a explicação.

Gostou dessa ideia? Então continue a leitura e conheça mais do universo das startups.

Recursos Humanos

Vamos começar por ele, os Recursos Humanos. Este setor é o coração de toda startup, sendo assim, ele possui diversos termos característicos.

Portanto, vamos a eles.

Coworking

O coworking é um modelo de trabalho que vem se popularizando no mundo. Neste formato, profissionais de vários setores das startups trabalham num mesmo ambiente.

Sendo assim, uns contribuem com os outros na criatividade, interatividade e troca de informações importantes.

Turnover

O turnover se refere a rotatividade de pessoas dentro da startup.

Por isso, um turnover alto significa que muitos profissionais estão sendo substituídos em um período de análise.

Isso pode ser prejudicial no ponto de vista financeiro e na produtividade dos outros membros do time.

Então, espera-se que o turnover seja sempre baixo.

Gamificação

A gamificação é uma uma atividade lúdica que emprega elementos de jogos nas atividades do dia a dia das startups.

Assim, sendo direto, a gamificação ajuda no engajamento dos membros em um time.

Em suma, o maior benefício da gamificação é o fato de que ela aumenta a motivação dos colaboradores.

Feedback

O feedback pode ser entendido com uma forma de comunicação voltada para as avaliações e opiniões sobre pessoas, empresas, equipes e colaboradores.

No entanto, é importante entender que o feedback deve ser sempre uma crítica construtiva.

Deixando sempre sugestões de como o alvo do feedback possa se aprimorar, seja no profissional ou pessoal.

Termos de avaliação nas startups

No mundo das startups também temos “startupês” que são relacionados aos serviços e produtos ofertados

Vamos te explicar cada uma dessas expressões na sequência, continue lendo.

MVP (Minimum Viable Product)

Antes de mais nada, você precisa entender o que significa a sigla MVP.

MVP, do inglês Minimum Viable Product, significa “Mínimo Produto Viável”.

Assim, MVP é a sigla usada para designar uma versão simples do produto ou serviço ofertado.

Desta forma, o MVP costuma ser apresentado para um determinado público afim de validar o produto e sua aderência.

Validação

Validação é a certificação de que o produto, serviço ou ideia é realmente interessante.

Portanto, é durante a validação que a startup descobre se o seu produto ou serviço vai ser aceito no mercado.

Normalmente, as validações são feitas a partir de um MVP.

Product Market Fit

Product Market Fit é o que mede a aderência de um produto ou serviço ao mercado no qual está inserido.

Por isso, é sempre interessante que o Market Fit de sua startup seja alto.

MAU (Monthly Active Users)

Do inglês, o MAU ou Monthly Active Users pode ser traduzido como “Usuários Ativos Mensalmente”.

Então, como o nome sugere, o MAU é a métrica que avalia quantos usuários ativos interagem com o serviço ou produto ofertado pela sua startup.

NPS (Net Promoter Score)

O NPS, Net Prometer Score ou pontuação do promotor, é um indicador usado para quantificar as chances de um usuário recomendar seu produto ou serviço para outro usuário.

Comumente, o NPS é utilizado para medir a satisfação dos clientes da sua startup.

KPI (Key Performance Indicator)

KPI é a sigla utilizada para Key Performance Indicator ou Indicadores Chave de Performance.

O KPI é muito utilizado com a finalidade de mensurar o desempenho de um projeto, produto ou serviço.

Open Source

São projetos, produtos ou serviços que possuem seu código aberto. Assim, qualquer um pode utilizar o seu projeto como base.

Atualmente, os projetos Open Source são uma forma saudável de empresas compartilharem tecnologias entre si.

Termos do Marketing

É impossível pensar em startup e não pensar em marketing.

Por isso, é claro que os termos relacionados a marketing não ficariam de fora da nossa lista.

Então, vamos a eles.

Lead

O lead nada mais é que um possível cliente que entrou em contato com as campanhas de marketing da sua startup. Também pode ser chamado de cliente potencial.

Elevator Pitch

O “Discurso de elevador”, como é conhecido no Brasil, ou Pitch pode ser entendido como uma apresentação curta, assim como uma conversa de elevador, sobre a sua startup para potenciais investidores.

Portanto, um Elevator Pitch deve ser cativante, para que possa convencer os investidores a financiarem sua startup.

Outbound Marketing

É uma estratégia ativa para a prospecção de clientes.

Por isso, no outbound você identifica o perfil dos potenciais clientes e começa a abordá-los.

As formas de abordagem mais usadas são as ligações, email e AdWords.

Inbound Marketing

Se diferenciando estrategicamente do Outbound Marketing, o Inbound Marketing é uma maneira de prospecção passiva de leads.

Assim, o Inbound Marketing é o que chamamos de “marketing orgânico”.

Por isso, essa forma de divulgação utiliza o marketing de conteúdo como principal maneira para atingir seus possíveis clientes.

A publicidade de conteúdo é normalmente feita por meio da internet.

Sendo assim, faz uso de recursos como redes sociais, blogs, vídeos, E-books, SEO e outras formas.

SEO

A Search Engine Optimization ou SEO é o conjunto de técnicas usadas nos times de marketing para que o site da sua startup seja encontrado facilmente pelos motores de busca.

Esse tipo de otimização é usado para ranqueamento de páginas, tanto de conteúdos de Inbound como para venda de produtos ou serviços.

Endomarketing

O endomarketing é o marketing interno, feito para os seus colaboradores e parceiros.

Exomarketing

O Exomarketing, diferente do Endomarketing, é voltado para potenciais clientes.

Sendo assim, foco é sempre em quem ainda não conhece a sua empresa.

Startupês na tecnologia

Fazer uso de tecnologia é, possivelmente, uma das partes mais importantes de uma startup.

Portanto, a gente não podia deixar de citar alguns termos tecnológicos usados dentro de startups.

Ficou afim de saber mais?

Então, é só continuar lendo.

IOT (Internet Of Things)

IOT é a sigla em inglês para “Internet das Coisas”.

A sigla é usada para o ato de conectar objetos comuns, que fazem parte do seu dia a dia, à internet.

Por exemplo, as lâmpadas inteligentes, que são controladas por aplicativos.

UX Design

Esse termo é utilizado, majoritariamente, por quem cuida da parte visual e de acessibilidade dos apps e sites das startups.

UX Design é uma sigla para “Experiência do Usuário”.

Porém, não deve ser confundindo com “UI”. Já que o UX não se trata apenas do layout ou da interface.

De forma simples, o mais importante fundamento do UX design é a preocupação com o bem-estar do usuário.

Na prática, isso significa criar um conjunto de layout, interface e sistema simples e acessíveis.

Front-end

O front-end é a prática de conversão de dados complexos em uma interface gráfica e amigável para o usuário.

Sendo assim, o front-end é a interface visível de um site ou app.

Back-end

Diferente do front-end, o back-end é tudo que dá estrutura e apoio para o site ou app.

Ou seja, o back-end, é toda a programação, protocolos e dados da sua plataforma no formato de programação.

É a base de apoio do front-end.

Landing page

As Landing Pages são páginas simples da web, usadas para fazer a conversão de visitantes em leads.

De maneira que grande parte das estratégias de marketing digital giram em torno de uma Landing Page.

Data

Você já deve ter ouvido por aí sobre “data”, certo?

Mas o que é isso? Simples, “data” são os dados.

Os dados normalmente são divididos em categorias, de acordo com seu tamanho.

Small Data

Small Data são dados considerados pequenos.

Portanto, nesse tipo de dados, você tem como característica um volume baixo de informações, que tornam possível a análise de forma simples por seres humanos.

Assim, fazendo o uso de Small Data é possível reunir dados qualitativos para sua startup.

Big Data

É o oposto direto do Small Data. Sendo assim, tem como lema os 5Vs “volume, velocidade, variedade, valor e veracidade”.

O Big Data é o conjunto de dados em um volume gigantesco, coletados de forma rápida.

Portanto, tornando impossível que os dados sejam analisados somente por humanos.

Por isso, a análise de big data é feita, normalmente, através de fórmulas ou separando os dados em pequenos grupos.

Dentro de um Big Data se enquadram dados como horário de login dos usuários, histórico de transações e etc.

Cloud Computing

Em português, a computação em nuvem é um termo usado para a disponibilidade sob demanda de recursos do sistema de computador, especialmente para o armazenamento de dados e a capacidade de computação, sem o gerenciamento ativo direto do utilizador.

Assim, colocando de forma simples, o cloud computing é responsável por disponibilizar uma espécie de “computador virtual” para o usuário.

Tornando possível que o mesmo armazene dados, faça uso de serviços SaaS.

SaaS

Saas, ou software as a service, é o nome dado a um modelo de comercialização e distribuição de softwares na nuvem, através de mensalidades.

Por isso, o uso de SaaS torna possível executar um programa sem a necessidade de que o mesmo esteja instalado no seu computador ou celular.

API

Uma API serve, de forma direta, para integrar aplicações de terceiros em suas aplicações e vice-versa.

Assim, uma API surge quando há a necessidade e desejo de que outros criadores façam softwares que possam interagir com o seu produto.

Termos no negócio startup

O meio corporativo é parte importante das startups, e guia desde o modelo de funcionamento até os planos de expansão.

Então, a gente não podia esquecer os termos desse meio, né?

Por isso, siga com a leitura para saber mais.

Business

Esta é uma das palavras mais utilizadas no mundo das startups.

Mas você sabe o que ela significa?

Business é a correlata, em inglês, da palavra “negócio”.

Benchmark

O Benchmark é usado, normalmente, para comparar a sua empresa com o resto do mercado.

Assim, processo de Benchmark consiste em avaliar pontos positivos, pontos negativos e casos de outras empresas que podem servir de exemplo para o uso na sua startup.

Big Business startups

Big Business ou Grandes Negócios, em português, é o nome dado para empresas e corporações já bem estabelecidas no mercado, que estão próximas da fase de IPO (Oferta Pública Inicial, em tradução para o português).

Estas empresas, portanto, são as usadas como Benchmark para as mais novas. Além disso, a maior parte do faturamento do setor vem deste tipo de negócio.

Small Business startups

Ao contrário das Big Business, este tipo de startup é caracterizada por, normalmente, estar na fase mais inicial da cadeia, o tão falado “early stage”.

Porém, a característica mais chamativa nos small business é seu potencial de crescimento e valorização.

Pois, são empresas que, muitas vezes, ainda estão em formação.

Early Stage

Podemos entender o early stage como sua tradução sugere, “estágio inicial”.

Por isso, no mundo das startups é nesse estágio onde se encontram empresas com até 3 anos de fundação.

Buyable startups

Essas são as startups que possuem grandes ideais e precisam de investimento para começar ou dar continuidade ao negócio.

Normalmente, esse tipo de empresa precisa de Crowdfundings ou investidores anjos para crescerem.

Lifestyle startups

São o tipo de startup que surge da paixão do empreendedor.

Portanto, este tipo de negócio normalmente prega um estilo de vida relacionado ao seus produtos e serviços.

Social startups

Tem como objetivo promover mudanças sociais e fazer a diferença na comunidade em que estão inseridas.

De modo que estas startups, muitas vezes, não tem fins lucrativos.

Fintech

Com o surgimento de diversos bancos digitais este termo se encontra em alta.

Por isso, você provavelmente já deve ter ouvido alguém falando sobre PicPay ou Nunbak, certo?

Estas duas startups são bons exemplos de fintech.

As fintechs são empresas que desenvolvem produtos financeiros totalmente digitais e focados em inovação.

Adtech

Podemos chamar uma empresa de adtech quando ela oferece soluções digitais para publicidade e propaganda.

Por isso, podemos entender o estudo de Big Data, junto à distribuição de anúncios em mídias programáticas e descentralizadas, como os grandes responsáveis pelo aumento de oportunidades nesse setor.

Edtech

Toda startup que faz uso da tecnologia para promover a educação acessível é considerada uma Edtech.

Sendo assim, é importante saber que o mercado de Edtechs no Brasil ainda está fase de expansão.

Como resultado, esse nicho é repleto de oportunidades para empreendedores e investidores.

Startups Unicórnio

Você provavelmente já deve ter escutado esse termo.

Então, ele se refere as startups que possuem um valor de mercado superior a US$ 1 bilhão, aproximadamente 5,26 bilhões de reais.

No cenário global, o Brasil aparece com apenas 18 startups unicórnios.

Cliff

O cliff nada mais é que uma cláusula contratual, que antecede o vesting.

Assim, o cliff adiciona um período mínimo de tempo que os fundadores e sócios devem permanecer na empresa.

Stakeholder

Os stakeholders são todos os grupos ou pessoas impactadas pelas tomadas de decisão de uma startup.

Por exemplo, os diretores e acionistas.

Founder e Co-founder

Basicamente, founder e co-founder são os responsáveis por fundar e idealizar uma startup.

Mentor

Mentor é um empreendedor experiente que auxilia a startup a crescer, fazer contatos e tomar decisões mais coerentes.

Por isso, os mentores, comumente, fazem o investimento de smart money nas startups.

CEO

Derivada do inglês, a sigla CEO designa o Chief Executive Officer ou, no bom português, o presidente da empresa.

Sendo assim, os CEOs são os responsáveis pelas tomadas de decisões de todos os níveis operacionais da startup.

CFO

CFO é o nome dado ao diretor financeiro da startup.

Assim, sendo responsável pela administração e planejamento financeiro da empresa.

Por isso, é um dos cargos mais importantes dentro de uma startup.

CTO

É o cargo de diretor de tecnologia e informação. Também chamado de CIO, mas comum no inglês.

Uma das cadeiras mais importantes de uma startup, junto ao CEO e ao CFO.

São responsáveis por toda a informática dentro da startup.

Ou seja, são as “cabeças pensantes” de tudo relacionado a tecnologia, desde o gerenciamento de recursos digitais até o desenvolvimento e implementação de sistemas.

Business Plan

É, como o nome sugere, o plano de negócios da startup.

Ou seja, é um documento que contém todos os dados da empresa, quem faz parte dela, descrição do produto ou serviço, análise mercadológica, estratégia de marketing e de vendas, funcionamento do suporte, etc.

Business Model

O business model tem como objetivo definir como a startup vai conquistar os clientes para tornar a empresa viável.

Antes de tudo, as startups costumam definir quem é o público-alvo do seu produto, analisando se a empresa será um negócio B2B, B2C, B2E ou B2B2C.

B2B

B2B é a sigla usada para descrever negócios Business to Bussines ou de empresa para empresa, em português.

Neste modelo de negócio, o consumidor final do produto da sua empresa é outra empresa.

B2C

B2C ou Business to Consumer, é o modelo de negócios onde a sua startup faz a transação diretamente para o cliente.

Este tipo de negócio é o mais comum.

Por exemplo, lojas de varejo são negócios B2C.

B2E

B2E é a sigla usada para Business to Employee, que em português seria o mesmo que “da empresa para o empregado”.

Neste tipo de relação o consumidor final é o funcionário.

Esse fenômeno ocorre quando os funcionários de uma empresa decidem adquirir os produtos e serviços da mesma.

B2B2C

É a junção dos modelos B2B e B2C.

Neste tipo de negócio ocorrem duas transações.

A primeira transação é feita entre a sua empresa e uma segunda empresa.

Já no modelo B2C, a transação é feita entre a segunda empresa e o consumidor final.

Ou seja, existe a necessidade de um intermediador.

Sendo assim, um exemplo deste tipo de relação são os marketplaces como Mercado Livre, Amazon e tantos outros.

Termos Financeiros em startups

Agora vamos passar para um dos pontos vitais das startups.

O financeiro de uma Startup é essencial para o seu funcionamento e crescimento à longo prazo.

Então vamos aos termos desse setor.

CAC

O CAC (ou custo de aquisição de cliente) é a métrica utilizada nas empresas para avaliar o custo na aquisição de um cliente para o seu negócio.

Ou seja, o CAC avalia o quanto deve ser gasto em marketing para que o seu lead se torne um cliente.

LTV

LTV, em inglês, é o Valor ao Longa da Vida (Lifetime Value).

O LTV é a forma de estimar o quanto um lead, após se transformar em cliente, vai gerar de receita total até que deixe a sua cartela de consumidores.

Normalmente, as empresas buscam manter o LTV o mais alto possível. Seja aumentando os incentivos para os clientes se manterem fiéis ou aumentando o Ticket Médio.

Ticket Médio

O ticket médio nada mais é do que uma representação do valor médio que os seus clientes gastam nos produtos.

Quanto maior o ticket médio, mais os clientes gastam nas compras na sua empresa.

Churn

Numa definição mais ampla, o churn é um indicador do número de clientes que cancelam os serviços contratados com a sua empresa.

Manter um churn baixo é o objetivo de toda startup, já que o mesmo tem efeito negativo na receita total da empresa e nas projeções de crescimento.

Breakeven

O breakeven (ponto de equilíbrio) é o momento onde uma startup deixa de ter prejuízo.

Ou seja, é o momento exato onde uma empresa passa a gerar receita o suficiente para pagar suas despesas.

Runaway

De forma direta, runaway é o termo utilizado no mundo das startups para definir quanto fôlego financeiro a sua startup tem até quebrar.

Porém, é preciso perceber que essa métrica é calculada levando em conta que os seus gastos e receitas permanecerão estáveis durante todo o período.

Burn Rate

Burn rate ou “taxa de queima”, em português, é um indicador da velocidade com a qual a sua startup está gastando o venture capital adquirido para financiar seus custos operacionais antes de atingir um ponto de breakeven.

MRR

O MRR (Receita Recorrente Mensal) é uma métrica utilizada para avaliar a receita proveniente de mensalidades recorrentes que são pagas pelos clientes.

Este tipo de receita é o que torna o segmento de SaaS tão atraente.

Termos dos Investimentos

Nenhuma startup sai do mundo das ideias sem investimentos.

Então a gente separou alguns termos bem úteis para se saber.

ROI

A sigla ROI vem do inglês “Return Over Investment”. O ROI é uma forma de calcular a relação entre dinheiro gasto em um investimento e o retorno financeiro proveniente dele.

ROE

O ROE, Return On Equity ou Retorno Sobre o Patrimônio, é uma métrica usada para avaliar a capacidade da empresa de gerar valor agregado aos seus produtos.

Equity

O Equity é o momento em que a empresa já está financeiramente equilibrada e com uma boa parcela do mercado.

Empresas que atingem o equity, normalmente, estão prontas para abrir capital na bolsa de valores ou fazer novas rodadas de investimentos.

Rodadas de investimentos

É o momento onde a startup faz a captação de investimentos. Durante as rodadas de investimentos, o montante investido e o valuation tendem a crescer.

Seed round

É, muitas vezes, a primeira rodada de investimentos em uma startup.

É nesse momento que a empresa recebe o seed money ou “capital semente”, em português.

Esse capital possibilita o crescimento da empresa.

Series A, B, C,…

São os nomes dados a cada rodada de investimento pós Seed round.

Angel round

É o momento em que os primeiros investidores anjo aportam na empresa.

Aporte

No universo dos investimentos, “aporte” é o nome dado a injeção de recurso em algum ativo.

No caso em questão, os investidores enxergam as startups como ativos e aportam o capital nela.

Investidores anjo

O investidor anjo é aquele que financia, com seus próprios recursos, uma startup em desenvolvimento.

Porém, estes chamados “recursos” não são apenas capital financeiro.

Muitos investidores anjo fazem aportes apenas do que chamamos de smart money.

Smart money

O smart money é quando o investimento não é apenas financeiro.

De forma concisa, investir smart money é o mesmo que investir seus conhecimentos, contatos e dicas.

Aceleradoras

As aceleradoras são instituições que tem como objetivo apoiar e investir no rápido crescimento das startups.

A principal meta das aceleradoras é ajudar as startups a obterem novas rodadas de investimento e atingirem o seu breakeven.

Às vezes, as aceleradoras também aportam um pequeno valor financeiro, chamado de survival money.

Bootstraping

Fazer bootstrapping significa começar um negócio fazendo uso de recursos limitados.

Ou seja, sem ajuda de investidores.

FFF

São ditos dos amigos, família, fãs ou tolos (family, friends, fans or fools) que são os primeiros a investir em uma startup.

Venture Capital

O venture capital, ou capital de risco, é uma modalidade de investimentos usada para apoiar a criação de startups.

Normalmente, o investidor busca uma participação acionária, geralmente minoritária, em uma empresa onde enxerga potencial.

Drag Along

Durante a compra de uma empresa, é possível que exista a exigência de que os sócios minoritários acompanhem os majoritários na vendas das ações.

Essa cláusula contratual recebe o nome de Drag Along.

Tag Along

Ao contrário do Drag Along, está cláusula contratual garante aos sócios minoritários o direito de escolherem o que fazer com suas ações da startup.

Vesting

O vesting é um modelo comumente utilizado para atrair talentos, onde a startup oferece uma participação na sociedade.

Dessa forma é possível manter talentos com salários inferiores aos praticados pelo mercado.

Valuation

Esse é o termo mais famoso da língua das startups, o “startupês”.

O Valuation nada mais é que uma estimativa do valor de uma empresa. Esta estimativa é feita de forma diferente entre investidores.

Considerações

E aí, conseguiu aprender todos os termos do “startupês”? Sabia que aqui no blog da Nvoip nós temos diversos artigos sobre startups?

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Pedro Caetano

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